Uma campanha recentemente desenvolvida merece destaque, sobretudo no mês destinado à ela, em circunstâncias de debate e enfoque, embora o tema precise estar nas pautas rotineiras de discussão durante todo o ano.
Ainda tabu, a saúde mental é um assunto que emerge para mudar a compreensão das pessoas que, cada vez mais, precisam saber da importância de promover amplamente condições de saúde mental para todos.
Não é à toa que o mês de janeiro foi eleito para a concentração das atenções no assunto. Considerado, culturalmente, o mês de renovações, é preciso iniciar o ano entendendo melhor sobre as questões de saúde psicológica, que se resume em um estado ideal de equilíbrio, capaz de proporcionar bem-estar ao indivíduo e, consequentemente, ao coletivo.
Cuidar da saúde mental é um caminho de autoconhecimento, capaz de evitar doenças e criar estratégias de como lidar com as diversas situações da vida. O Brasil é um dos países com os maiores índices de depressão e transtornos, o que justifica os projetos que estão em desenvolvimento para atender o maior número de pacientes possível.
Uma das maiores barreiras enfrentadas no desenvolvimento dos projetos de saúde mental é, além do preconceito, a realidade individual que cerceia essa perspectiva. O que levará cada pessoa a buscar ajuda profissional é muito particular, já que cada pessoa interpreta as experiências de modo particular.
O interessante é que a campanha é direcionada para a população em geral e não para grupos específicos. Assim, quanto mais pessoas tiverem conhecimento, mais eficaz será a desconstrução sobre ideias erradas acerca de terapia, psicologia e saúde mental.
Uma cultura da saúde mental bem estabelecida, pressupõe que todo mundo faça o que estiver ao seu alcance para um mundo mais harmônico e mais atencioso às necessidades subjetivas e objetivas dos indivíduos.
Todas as pessoas têm DIREITO à saúde mental!
Texto: Sd Caroline – PM/5