Policiais militares do 39º Batalhão foram empenhados pelo Centro de Operações Policiais Militares – COPOM para uma averiguação. Segundo relatos, uma possível agressão envolvendoum casal era a causa do pedido de socorro.

Os militares chegaram no local rapidamente, quando avistaram o portão da residência aberto, e logo na entrada da garagem, uma das partes estava em visível descontrole emocional, aparentemente causado pelo uso de entorpecentes e/ou álcool.

A vítima debatia-se contra o chão, sempre segurando uma faca, afirmando seu desejo de suicídio, gritando “vou me matar”.

Constatada a situação de crise, a equipe fez, rapidamente, o isolamento do local e tentaram acalmar a vítima, que estava enfurecida, colocando a faca em seu próprio pescoço, sugerindo uma ação de autoextermínio.

Não respondendo às verbalizações policiais, imediatamente foi estabelecido contato com o COPOM, para solicitar a presença de uma equipe do SAMU.

O Comandante de Policiamento Urbano – CPU compareceu ao local, juntamente com outras guarnições que prestaram apoio.

Em contato com a vizinha, os militares descobriram que há pouco tempo da ocorrência, a vítima telefonara para a vizinha, sua amiga, gritando e quebrando móveis. O choro de um bebê era perceptível e, temendo uma tragédia, os policiais entraram na casa.

Durante um momento de distração da vítima, os policiais, juntos, conseguiram segurar seus braços, retirar a faca de seu poder e imobiliza-la até a chegada do SAMU.

No local, o atendimento especializado conduziu a senhora para a UPA Parque Flamboyant.

Após a contenção, a equipe encontrou a criança na residência, um bebê de 11 meses de idade, em nítida situação de vulnerabilidade. O menor recebeu o encaminhamento legal, bem como os devidos cuidados emergenciais.

Ambos estão bem e a salvo.

Polícia Militar de Goiás: Patrimônio dos Goianos!